A pátria que te pariu!
E ai! Voltei. Após um longo período de má vontade (ou nenhuma) volto para desabafar novamente. Acho que o principal motivo que me manteve longe de digitar, foi a quantidade de coisas que quero falar e a falta de organização das idéias e, também, a maldita dúvida sobre a relevância delas. Bom relevante ou não, desabafarei!
Vocês já pararam pra pensar quantas crianças nascem por dia no Brasil? Vou falar só do Brasil porque, como meu conhecimento é empírico só posso afirmar com certeza os fatos daqui. Bem, muitas! E muitas delas de uma mãe só. Agora, pensem comigo: Grande parte (senão a maioria) da população brasileira é pobre (quando não miserável) e não tem condições de sustentar um filho, ou monte deles. E o quê acontece então? Eles vão parar na rua realizando trabalhos ilegais para ajudar a sustentar a si próprios e, às vezes, a família também.
Muitos deles viram marginais, ladrões, assassinos, etc. Bom, isso você já está cansado de saber, não? Pois bem, e o quê vocês acham que deveria ser feito?
a- Um programa do governo que ajude no sustento dessas famílias
b- Bota todos na FEBEM!
c- Uma lei de controle de natalidade
Se você respondeu a alternativa "c", você não acertou nem errou porra nenhuma, mas compartilha da mesma opinião que eu. Bacana!
- Hahahahahahahaha controle de natalidade, véio? As pessoas vão ter que preencher formulários quando quiserem ter um filho? Você só pode estar doidão!
- Sim! Preencher um formulário! Por que não? Na China é assim, mas por um outro motivo: Controle populacional. Lá tem gente pra caralho!
- E aqui? A gente tá de boa, num precisa disso não!
- Precisa sim! E eu vou explicar porque:
Imagine uma criança de rua como vive. Ela passa fome, frio, vontade, é carente, tem poucas chances de conseguir um emprego e nunca vai ter a mesma vida de uma criança mais afortunada. Bom, isso poderia ser facilmente resolvido se o governo tivesse um programa para ajudar essas crianças de rua (opção "a" do questionário) e dar-lhes sustento, atenção, comida... enfim, tudo que uma criança precisa para ser feliz. Mas o governo não tem um plano que funcione bem, e isso já deixa muitas (muitas mesmo) crianças morrendo nas ruas.
Agora vamos supor que o governo tem um programa que funcione perfeitamente bem e que nenhuma criança passe necessidade nas ruas. E ai?
- Nossa! Aí ia ser muito loco! O país ia melhorar muito com certeza!
- Sim, ia! Mas ainda ia ter muita criança sofrendo.
- Ah! Ma como? Se te de zueira né? Agora elas já tem tudo!
- Tem nada!
Mesmo neste governo que cuida das crianças de rua e lhes da atenção, ainda deveria existir um controle de natalidade! E digo o porque: a maioria das pessoas não tem capacidade mental para criar uma criança! Não tem! As pessoas acham que é só dar comida, banho, levar pra passear que o filhinho vai crescer saudável bonito e ser bem sucedido, mas não é bem assim. Tem muita gente que não sabe criar um filho, que não sabe o quê é ter posse da vida de um ser. Isso é foda! Os acontecimentos e os ensinamentos que se passam com uma criança a partir do momento em que ela nasce até uns 6 anos de idade são cruciais na formação de sua personalidade e, também, na formação de suas neuras e outras coisas piores (digo isso com convicção porque já tive aulas sobre o assunto! Ta pensando o quê rapá!).
São esses pais incapacitados que geram assassinos, depressivos, loucos (loucos doentes, não loucos como nós), ou seja, pessoas iinfelizes.
Na minha opinião é um crime (e deveria ser mesmo) dar vida a uma criança que você não tem condições (financeiras ou mentais) para cuidar. E é por isso que eu defendo essa lei que deveria existir e que deveria controlar o nascimento de crianças no país e, por que não, no mundo.
É simples! Parece absurdo, mas é simples: Basta preencher um formulário que apontará se você tem ou não capacidade para criar uma criança.
Nos orfanatos tem isso não? Então por que não aplicar nos filhos biológicos também?
- Cara, como alguém ia controlar isso? As pessoas metem que nem umas doidas e, de vez em quando, um girininho escapa da camisinha e fecunda a garota na hora.
- Hahahahahaha girininho foi foda! Bom, concordo, mas isso já é outra história. Neste caso, poderia existir algum tipo de punição para pessoas que cometessem esses erros. A não ser que fosse camisinha estourada ou algo do tipo, aí é processo na empresa.
- E o filho? Como fica?
- Bom, aí eu teria que pensar em uma solução, mas acredito que poderia existir alguns centros que cuidassem dos filhos de pais incapacitados. Ou que [os filhos] ficassem nesses centros até os pais provarem ser capazes de criá-lo(s).
- Isso existe cara! Chama-se orfanato.
- Hahahaha sim. Mas penso num orfanato diferente. Que cuide direito das crianças.
Bom, posso ter ido longe demais na minha reflexão, mas acredito que é a coisa correta a ser feita. Acredito que esse tipo de idéia não é implantada na lei e na sociedade por causa de laços ridículos de religião e de idéias pré-consebidas que impõe à nós essas coisas como absurdos. Bom, se Deus quer assim (do jeito que está agora) é bom ele parar de ser um mimado e ver o quê realmente acontece e abrir mão desse jogo!
Bom, já falei demais por hoje! Você não deve estar aguentando mais esse papo humanista do caralho! Se está, muito obrigado, se não, muito obrigado também! Precisava desabafar!
Até mais!