16.9.10

A máxima do novo milênio

Todo ser humano que não reconhece outro ser humano como seu irmão, por isso já perdeu sua humanidade.

26.5.09

Ismael

"As pessoas de sua cultura se agarram com uma tenacidade fanática à idéia de que o homem é especial. Querem desesperadamente perceber um imenso abismo entre o homem e o resto da criação. Essa mitologia da superioridade humana justifica que façam o que bem quiserem com o mundo, assim como a mitologia de Hitler sobre a superioridade ariana justificou que fizesse o que bem quisesse com a Europa. Mas essa mitologia não é muito satisfatória, afinal. Os civilizados são um povo profundamente solitário. O mundo, para eles, é um território inimigo, e vivem em todos os lugares como um exército de ocupação, alienados e isolados por serem tão extraordinários e superiores."
Daniel Quinn, Ismael, p.119,120.

6.3.09

Sonho

Esta noite sonhei algo incrível. Daqueles que parecem realidade até quando se está despertando. Que trazem aquela pergunta à mente: "Ué, mas não é tudo desse jeito?". Não.
Sonhei que a humanidade toda estava se mudando para um planeta novo, fugindo do aquecimento global.
Não era um futuro distante, era o presente, mas a melhor solução agora era retirar o maior número de pessoas possíveis para que a Terra pudesse se curar. O que seria uma excelente idéia, se viável, pois quanto mais pessoas, mais difícil. Vocês sabem, com toda a facilidade tecnológica que temos, exige força de vontade não gastar energia elétrica e petróleo em tudo.
Foguetes tripulados iam deixando a Terra rumo à esse novo planeta, que na verdade era a Lua, totalmente modificada para nos abrigar. Ela estava bem mais próxima de nós e era possível ver as marcações territoriais de cada país. Claro, as nações não iam querer se misturar umas com as outras, onde já se viu idéia tão absurda!
O melhor de tudo é que estava tudo calmo e organizado, não havia pânico algum. E melhor ainda é que eu iria viajar com meus amigos em um dos transportes. Todos eles. Inclusive o Chandler Bing (!), que não é meu amigo na vida real, mas no sonho sim. E não, ele não era o Matthew Perry.

6.10.08

Dai-me Rock

Cantei, como já era hora assim
Falei, chamei de canto por mim
Quando percebe dobra feito pudim

Ouvi, já faz algumas horas atrás
Quando recebe pode sentir a paz
Quando percebe pode sentir a paz

Mon Dieu disse something, algo assim

Que olhar pra frente exige juízo
Que olhar pra dentro exige sacrifício...

Música e letra após visita ao reino.

26.8.08

Benção = maldição

De tempos em tempos
uma aurora negra,
que extingue a luz,
nasce em meu coração

O óbvio se torna duvidoso,
a luz traz o medo
e o silêncio das trevas,
torna-se conforto não desejado

De tempos em tempos
o mistério do escuro é invocado
trazendo novas formas
que meu frágil cérebro humano, ainda não compreende

Por quê? Por onde? De mim?
E agora? E depois? Será assim?
E quando? E antes? Foi igual?
Ressurgi? Renasci? Será o ideal?

Antes da resposta, vem a pergunta
que é feita ao escuro, no escuro
Espero em silêncio, em calma, trabalhada pelo caminho do medo
E no tempo exato, indefinível
Ouço a resposta
Clara, alta, incontestável
E eu, agradecido, beijo a mão de Deus
e caminho para a luz.

1.8.08

Your Name Is Wild

time to say to you, my child
your name is wild
and if you call me in
i'll change the color
your name is wild

and i'll be taking you
soon now to read the orange signs
and i say now to you:
"so what, the useless fade in time"

you chose me to read you no lies
hooray for the day
and i pay the angels to keep you my child
you are safe for now
god knows it too

time to say to you, my dear
your name is wild
and if you call me in
i'll change the color
your name is wild

and i'll be taking you
soon now to read the orange signs
and i say now to you:
"so what, the useless fade in time"

you chose me to read you no lies
hooray for the day
and i pay the angels to keep you my child
you are safe for now
god knows it too

Guided By Voices diz tudo... e nada mais.

5.7.08

O corpo arco e a mente seta

Devo ignorar meus sentidos?
Não nasci com nenhum em falta.
Todos afinados, na batida do coração;
nos sons em uníssono dos planetas.

Devo calar minha voz que se expreme pelos olhos?
E explode nas mãos e nos pés.
Cambaleio, tropeço, derrubo.
Me dá licença se não te envolvo.

Você calaria por outro?
Acreditaria em algo que seu coração não entende?
Por quê? Como? Quando?
Me bombo em silêncio pela honra maior.