3.4.08

Culpa

Tenho que tomar cuidado para não ver como as coisas são,
pois isso mata o meu coração. Isso arrína minha alucinação.

Tenho que escolher os passos, sempre com paixão.
Tenho que estar ausente da depredação, que faz parte de nossas vidas.

Será que o imediato, é mais verdade que o racionalizado?
Será que o pensar em ser, me cancela sendo?
Será que todo sentimento não é fabricado?
Será que todo fogo que arde, existe, ou é só pecado... por ser dúvida.

- Acabei de inventar...

- Grande merda!!!

- Problema seu... Nosso!

- Pare de pensar. Consegue?

- Nunca.

- Então está para sempre condenado a viver aqui. Aqui, onde dói.

- Isso, preocupe a todos mesmo, com essa ladainha sentimental. Seu carente de merda!

- Quem liga?

- Essa é a pergunta chave, não? É nela que está o sentido de tudo. Ou você acha que pode mesmo viver sozinho já que sabe o que não é ser sozinho?

- Me deixe em paz!

- Não peça pela paz, tenha-a! Você sabe... consegue!

- Hoje é dia 3. Isso tem algum significado? Sabe... realmente?

- Talvez, se você quiser. Ou não. É você quem dita as regras... do mundo?

- SIM! SOU EU!!!

Algum psicólogo poderia traduzir isso para mim?