Tocando ossos
Odiara sua atitude. Odiara desde o início, mas já havia tomado a decisão a muito tempo. Não poderia voltar atrás.
A razão já não tinha mais vez. Somente a cegueira do orgulho iluminava seu caminho. Seguiu em frente com firmeza, observando com cuidado cada novo passo rumo ao desconhecido.
Até agora, os tombos que havia levado não sangraram-o suficiente para que parasse e respirasse.
Contentaria-se com pouco, humilharia-se por nada. Havia sentido e escolhido. Havia encarado e aceitado, era seu destino.
Pensou nos homens, pensou em Deus, pensou em si mesmo. Morreria por todos, viveria pelo acaso.
Temeu.
Era por ela? Não poderia ser! Amava a si mesmo. Bastava-se...
Foi-se confuso. Mas o acaso lhe mostraria como agir... quem sabe pela última vez.
Por Gabriel Dias Bertolim - 28/08/07
2 Comments:
Cada vez melhor
Será que eu entendi? Não sei se exatamente o que passou na sua cabeça ao escrever (isso é impossível), mas a minha interpretação fez sentido.
E gostei
E se for você o cara, boa jornada rumo ao desconhecido! Sempre arrepiante essa sensação de "seja o que Deus quiser"
Beijos!
Ó Wally...corrente, spam e tal não é legal...Mas essa aqui é literária, é interessante...
E eu te chamei pro desafio lá, vê se continua...
http://vagamundovago.blogspot.com/2007/11/corrente-literria.html
Beijos!
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